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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Simpatias e antipatias espirituais
Questões para debate
1. De que princípio decorre a afeição
particular que une duas pessoas?
2. A afeição que une as pessoas na Terra continua a existir no mundo
espiritual?
3. É correto afirmar que é da discórdia que nascem os nossos males?
4. A maldade é um estado permanente ou transitório dos homens?
5. Que é que pode quebrar o círculo vicioso do ódio?
Texto
para leitura
A afeição que une dois seres persiste na vida espiritual
1. Como seres inteligentes da Criação, os Espíritos cultivam entre si a
simpatia geral determinada por suas próprias semelhanças. Além dessa simpatia
de caráter geral, há ainda as afeições particulares, tal como se dá entre os
homens.
2. Essa afeição particular decorre do princípio de afinidade, que
resulta de uma “perfeita concordância de seus pendores e instintos”.
3. Assim como há simpatias entre os Espíritos, há também entre eles
antipatias, alimentadas pelo ódio, que geram inimizades e dissensões. Esse
sentimento só existe, porém, entre os Espíritos impuros, que não conseguiram
vencer ainda, em si mesmos, o orgulho e o egoísmo. Como exercem influência
junto aos homens, acabam estimulando nestes os desentendimentos e as
discórdias, muito comuns na existência humana.
4. Desde que originada de verdadeira simpatia, a afeição que dois seres
se consagram na Terra continua a existir no mundo espiritual.
Da discórdia é que nascem todos os males humanos
5. Sabemos que os Espíritos a quem fizemos mal neste mundo poderão
perdoar-nos, se já forem bons e de acordo com nosso próprio arrependimento. Se,
porém, forem maus, poderão guardar ressentimento e perseguir-nos até mesmo em
outras existências.
6. Como ensinam os Espíritos superiores, é da discórdia que nascem todos
os males humanos; da concórdia resulta a completa felicidade. É preciso, pois,
que nos esforcemos por viver harmoniosamente com os nossos familiares, colegas
e companheiros de trabalho.
7. Como um dos objetivos da encarnação é o de trabalharmos no sentido de
nos melhorarmos interiormente e chegarmos à perfeição espiritual, compreendemos
melhor a afirmação de Jesus quando nos disse: “Amai os vossos inimigos”,
porquanto só há prejuízo para o Espírito que tenha inimigos por força do mal
que haja praticado, uma vez que os inimigos são obstáculos em sua caminhada e
essa inimizade gera infelicidade e atraso em seu progresso espiritual.
Só o amor pode quebrar o círculo vicioso do ódio
8. Admitindo-se, como ensina o Espiritismo, que a maldade não é um estado
permanente dos homens, que ela decorre de uma imperfeição temporária e que,
assim como a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau reconhecerá um
dia os seus erros e se tornará bom, compreenderemos também que nossa meta maior
é superar a maldade que existe em nós e nos outros.
9. Ora, só a manifestação de amor de nossa parte pode quebrar o círculo
vicioso do ódio, que continua a existir, muitas vezes, mesmo depois da morte
física.
10. O período mais propício a esse esforço é, sem dúvida, quando estamos
juntos dos nossos inimigos, convivendo com eles, na condição de encarnados ou
desencarnados, pois é quando temos as melhores oportunidades de testemunhar
nossos propósito de cultivar a concórdia para com todos e, dessa forma,
substituir os laços de ódio que nos ligam pelos laços de amor que passarão a
nos unir.
Respostas
às questões propostas
1. De que princípio decorre a afeição particular que une duas pessoas? R.: Os Espíritos cultivam entre si a
simpatia geral determinada por suas próprias semelhanças, mas há, além dessa
simpatia de caráter geral, as afeições particulares, tal como se dá entre os
homens. Essa afeição particular decorre do princípio de afinidade, que resulta
de uma perfeita concordância de seus pendores e instintos.
3. É correto afirmar que é da discórdia que nascem os nossos males? R.: Segundo o Espiritismo, é da
discórdia que nascem todos os males humanos, e da concórdia resulta a completa
felicidade. É preciso, pois, que nos esforcemos por viver harmoniosamente com
os nossos familiares, colegas e companheiros de trabalho.
5. Que é que pode quebrar o círculo vicioso do ódio? R.: Só a manifestação de amor de nossa
parte pode quebrar o círculo vicioso do ódio, e o período mais propício a esse
esforço é, sem dúvida, quando estamos juntos dos nossos inimigos, convivendo
com eles, na condição de encarnados ou desencarnados, pois é quando temos as
melhores oportunidades de testemunhar nossos propósito de cultivar a concórdia
para com todos e, dessa forma, substituir os laços de ódio que nos ligam pelos
laços de amor que passarão a nos unir.
Bibliografia:
O
Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, itens 298 e
301.
O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec,
capítulo 12, itens 5 e 6.
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