domingo, 27 de novembro de 2011

A Liga - Cultos - 22/11/11

Depois de uns dias sem postar devido a minha monografia, venho hoje com um vídeo muito legal e informativo. É um programa da Liga (programa da Band) que fala sobre alguns cultos religiosos no Brasil. É um pouco extenso mas vale à pena.


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"SIT": Nova Doença Social...


Numa breve viagem efetuada em serviço profissional, não pude deixar de constatar o mundo que me rodeia, desde o embarque no avião, a viagem, o desembarque, enfim as múltiplas ações e reações das pessoas na sua interação social.
Confesso que fiquei preocupado ao aperceber-me de uma nova doença que afeta a sociedade ocidental: chama-se SIT.
Curiosamente, ao ler "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec, verdadeira pérola da literatura mundial, onde está confinada a parte filosófica da Doutrina Espírita (que não é mais uma religião nem mais uma seita, mas sim ciência, filosofia e moral), no seu capítulo VII intitulado "Lei de Sociedade", podemos encontrar questões interessantes:
"766 A vida social está na Natureza?
“Certamente. Deus fez o homem para viver em sociedade. Não lhe deu inutilmente a palavra e todas as outras faculdades necessárias à vida de relação.”
767. É contrário à lei da Natureza o isolamento absoluto?
“Sem dúvida, pois que por instinto os homens buscam a sociedade e todos devem concorrer para o progresso, auxiliando-se mutuamente.”
768.Procurando a sociedade, não fará o homem mais do que obedecer a um sentimento pessoal, ou há nesse sentimento algum providencial objetivo de ordem mais geral?
“O homem tem que progredir. Isolado, não lhe é isso possível, por não dispor de todas as faculdades. Falta-lhe o contacto com os outros homens. No isolamento, ele se embrutece e estiola.”
Homem nenhum possui faculdades completas. Mediante a união social é que elas umas às outras se completam, para lhe assegurarem o bem-estar e o progresso. Por isso é que, precisando uns dos outros, os homens foram feitos para viver em sociedade e não isolados."
O ser humano estimulando a sua inteligência vai criando e modificando a matéria e o mundo material, tornando-o mais agradável para a sua vida no quotidiano, que por sua vez se torna mais confortável e mais feliz.

“O homem tem que progredir. Isolado, não lhe é isso possível, por não dispor de todas as faculdades. Falta-lhe o contacto com os outros homens. No isolamento, ele se embrutece e estiola.” (Allan Kardec)

Vemos ao longo destes últimos 100 anos, um incremento fantástico ao nível tecnológico, contribuindo sobremaneira para uma maior e melhor qualidade de vida do ser humano. Curiosamente, esta tecnologia ao invés de contribuir para uma partilha saudável de vivências entre os seres humanos, tem contribuído para um uso desajustado, levando-o ao isolamento.
Paradoxalmente, nestes tempos que deveriam ser de alegria, face ao incremento da tecnologia, a sociedade sofre de grave doença mortal, a solidão, mesmo quando rodeados de uma imensidão de pessoas.
Naquele avião potente, com 200 pessoas a bordo, meditava fascinado no avanço da tecnologia, naquele grande pássaro de ferro rasgando o ar, tranquilamente e, verificava com alguma tristeza, que naquela hora e meia de viagem as 200 pessoas iam, cada uma delas, imersas no seu mundo (com auriculares ouvindo música ou outra coisa qualquer, com computadores trabalhando ou jogando, agarrados interminavelmente aos seus telemóveis e/ou agendas eletrônicas, dormindo ou descansando de olhos fechados), ao invés de aproveitarem o tempo para conversarem, fazerem novos conhecimentos, trocarem idéias, partilharem opiniões, enfim, sociabilizarem-se.
Foi aí que me apercebi da grave doença, que se vai instalando silenciosamente, que nos afeta nos dias de hoje: a "SIT" (Solidão, Isolamento e Tecnologia).
Se as novas tecnologias são uma bênção para a humanidade, o seu uso deve ser efetuado com parcimônia, de modo a que o rumo orientador de sociabilização apontado em "O Livro dos Espíritos", nos itens acima referidos, não venham a ser postos em causa por este flagelo que associa a tecnologia ao isolamento e à solidão do ser humano.
José Lucas


O amor é...


sábado, 5 de novembro de 2011

Mocidade Espírita - 05/11/2011



'A influência da religião na economia de um país' - O Consolador

A vossa atenção para o editorial da revista espírita eletrônica 'O Consolador' desta semana:


O grau de religiosidade de um povo pode afetar a economia de uma nação?

Segundo pesquisa feita pelo Instituto Gallup em 114 países, a resposta é sim. Existiria forte correlação entre a renda “per capita” de uma nação e seu maior ou menor apego à religião. A leitura da pesquisa está resumida na seguinte frase: Quanto mais religioso, mais pobre tende a ser um país.

A exceção fica por conta dos Estados Unidos, a maior economia do mundo, onde 65% dos norte-americanos atribuem importância à religião em sua vida diária, um índice bem superior à média dos países mais ricos, que é de 47%.

Não se podem contestar os números apresentados pelo Gallup, mas é importante que se diga que há quem faça dos resultados dessa pesquisa uma leitura diferente.

No campo da Sociologia, por exemplo, tradicionalmente se tem dito que é a pobreza que facilita a expansão da religião. Não seria a religião que determinaria a penúria de um país, mas, sim, a penúria de um país que favoreceria a expansão dos núcleos religiosos.

Essa afirmativa é-nos dada por Ricardo Mariano, da PUC-RS. Eis o que ele declarou em entrevista à Folha de S. Paulo (edição de 27/9/2010): "Em geral, as religiões ajudam seus adeptos a lidar com a pobreza, explicam e justificam sua posição social, oferecem esperança, satisfação emocional e soluções mágicas para enfrentar problemas imediatos do cotidiano". "As religiões de salvação prometem ainda compensações para os sofrimentos e insuficiências desta vida no outro mundo."

Outro aspecto que se deve ressaltar na pesquisa do Gallup é a inegável diminuição do fervor religioso nos países mais ricos, com a notável exceção da nação americana.

Em alguns desses países, como os que faziam parte do bloco liderado pela antiga União Soviética, a restrição à liberdade religiosa e o ateísmo estatal contribuíram para a baixa importância que a população atribui à religião, como se dá na Estônia e na Rússia.

Na Europa Ocidental, segundo Ricardo Mariano, os motivos seriam outros. A modernização, a laicização do Estado e o relativismo cultural é que teriam erodido a religiosidade do povo.

Religiosos diversos ouvidos pela Folha de S.Paulo (edição citada) entendem que a riqueza pode, de fato, reduzir o pendor das pessoas à religiosidade.

Para o padre jesuíta Eduardo Henriques, "a abertura a Deus é inversamente proporcional à segurança oferecida pela estabilidade econômico-financeira, com exceções, é claro. Espiritualmente falando, os pobres tornam-se sinais mais eloquentes de que ninguém, pobre ou rico, basta a si mesmo. Por isso Jesus chamou os pobres de bem-aventurados".

O teólogo adventista Marcos Noleto não só apoia tal pensamento, mas chega a ser até mais radical: "Há uma incompatibilidade da fé prática com a riqueza. Assim como dois corpos não podem ocupar um mesmo lugar no espaço, na mente do homem não há lugar para duas afeições totais. Veja que Deus escolheu um carpinteiro e não um banqueiro para ser o pai de Jesus".

A discussão, como se vê, envolve duas conhecidas provas a que os Espíritos não podem fugir, se quiserem realmente progredir.

Segundo o Espiritismo, Deus concede a uns a prova da riqueza, e a outros a da pobreza, para experimentá-los de modos diferentes.

Tanto uma quanto outra são provas muito difíceis, porque, se na pobreza o Espírito pode ser tentado à revolta e à blasfêmia contra o Criador, na riqueza expõe-se ele ao abuso dos bens que Deus lhe empresta, deturpando, com esse comportamento, os objetivos pelos quais a riqueza lhe foi concedida.

A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação. A riqueza é, para os que a usufruem, a prova da caridade e da abnegação.

É preciso que entendamos: a existência corpórea é passageira e a morte do corpo priva o homem de todos os recursos materiais de que eventualmente disponha no plano terráqueo. Pobres e ricos voltam, pois, à vida espiritual em idênticas condições, o que mostra que a posição social do rico ou do pobre não passa de expressão transitória e não tem a importância que a pesquisa do Gallup aparentemente sugere.

Faça o Teste


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Moisés



'Finados.... estão VIVOS!'

FRATERNIDADE ESPÍRITA CRISTÃ ANTONIO DE AQUINO

EVOCAÇÃO DOS MORTOS

Os teus mortos liberaram-se do corpo, mas não se evadiram da vida.

Aniqüilou-se a matéria de que se utilizam para a jornada redentora, durante a vilegiatura carnal, não, porém, havendo-se acabado o ministério evolutivo.
A desconectação das moléculas orgânicas de forma alguma destruiu neles a realidade eterna.

Espíritos imortais transitaram da vestimenta física para a realidade causal donde vieram.

A morte os separou das imposições sensoriais, jamais os afastando das vinculações afetivas ou dos compromissos morais.
Não te ates pelo pensamento em desalinho aos que partiram da Terra, nem te vincules, em descontrole, as reminiscências infelizes que te assinalaram a convivência com eles.

Já cumpriram as determinações a que se encontravam submetidos, necessitando, agora, de tempo para a revisão de conceitos e de atitudes, a fim de prosseguirem, vida afora, nos rumos da Eternidade.

Se foram bons e amigos, afetuosos e nobres, concede-lhes a dita de seguirem adiante, sem o teu egoísmo, desejando escravizá-los a ti.

Se deixaram um legado de penas entre dores e lembranças perniciosas, já padecem na consciência em despertamento inelutável a conseqüência da leviandade e da teimosia que se permitiram.

Não sejas, porém, quem os atormenta mais.

Considerando a irrefragável transcendência da morte, que é cirurgiã da vida, cultua a memória dos teus queridos desencarnados mediante ações de que eles se alegrem, de que possam participar inspirando-te, protegendo-te ou aprendendo contigo, agora, o que não souberam ou não quiseram aproveitar antes...

A vida, em qualquer expressão em que se nos apresente – através do corpo ou fora dele – é benção de Deus, com inestimável significação para o processo iluminativo da consciência.

Não digas ou interrogues antes os que desencarnaram:

Deixaram-me! E agora? Que será de mim?

Estes conceitos, profundamente egoístas, atestam desamor, antes que devotamento.

Nem, te entregues ao desejo de partir, também, sob a falsa alegação de que não podes continuar sem eles.

Esta atitude fá-los á sofrer

Põe-te no lugar deles.

Como te sentirias do lado de cá, acompanhando o ser amado que se resolvesse complicar a própria situação, justificando seres tu o responsável?

Imagina-te impossibilitado por leis soberanas de socorrer ao amor da retaguarda que, em desalinho caprichoso, chamasse e imprecasse por ti, e verificarás quanto te seria doloroso.

Assim, também, eles sofrem em razão da atitude contundente, quanto se alegram em face da resignação, da saudade dúlcida e das preces gentis que os afetos lhes devotam.

Morrer, nem é mergulhar no caos do nada, como tão pouco é desferir vôo para os altiplanos da felicidade ou os vulcões do horror... Simplesmente representa mudar de lugar vibratório; instrinsecamente cada um prosseguindo conforme era, com conquistas e os débitos transferidos de lugar, porém presentes na consciência individual.

Envolve, assim, os entes queridos que desencarnaram, nas vibrações de carinho e de esperança, não os convocando antes do tempo, a injustificável intercâmbio mediúnico, com que os constrangerias, impondo-lhes inecessários padecimentos...

Não penses em evocá-los, curioso ou atormentado.

Reencontrá-los-ás, logo mais, quando também fores convocado ao retorno.

Tem paciência hoje, e organiza-te, a fim de os reabraçar ditoso, mais tarde, em condição de os ajudar, caso estejam bem, ou receber-lhes a ajuda, se te encontrares em situação menos feliz.

Por enquanto, confia na vida e de tua parte entrega a Deus, o Excelso Pai de todos nós, que a ninguém deixa sem o seu sublime auxilio.

Vivem os que morreram, prosseguindo na jornada adiante!

JOANNA DE ANGELIS
DO LIVRO RUMOS LIBERTADORES CAP. 13

Blog de Espiritismo