quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O Desconfiado

Pelas ruas da amargura
(Que não conhece outras ruas)
O infeliz se tortura
Com a opinião das pessoas

O que pensarão de mim?
Decerto que pensam mal
A minha vida é assim
Não é mania, é real!

Se alguém cochicha à esquina
O desconfiado estremece
A alma se lhe amofina
E a expressão endurece

Mal sabe o desconfiado
Que há outros desconfiados
Que pensam que ele é malvado
E estão todos enganados


Psic. M.E.C., OUT.2011Blog de Espiritismo

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