O
conceito de prazer está restrito às sensações e divertimentos, o que o torna
voraz, sem sentido.
Como efeito dos
interesses egoísticos, não preenche os espaços da emoção superior.
A alegria de um momento sempre
vai substituída por preocupações noutros instantes; a saúde férrea passa e vem
a enfermidade; a segurança econômica cede lugar a incertezas...
Por mais se busque o prazer nas expressões físicas
e criativas da imaginação, mais ele foge.
Quem só crê nas expressões dos sentidos físicos,
quanto mais as busca mais se atormenta.
Confundido com a felicidade, o prazer leva a
desatinos e gera distúrbios íntimos e danos a outras pessoas e grupos sociais.
O prazer real não se altera, embora se modifique a
situação e passem os momentos de júbilo.
Ele procede da consciência em paz com o labor
executado, os ideais vividos e a ética observada.
A agradável emoção de bem-estar, que vitaliza e
estimula, é a sua mais bela manifestação.
Independe do que se tem, das conquistas externas,
da projeção pessoal.
Joanna de Ângelis / Médium Divaldo Franco
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