segunda-feira, 4 de abril de 2011

Vampirismo e Parasitismo Espiritual


Como qualquer religião espiritualista que se preze, o Espiritismo acredita na vida após a morte. Somos Espíritos imortais, que passamos por várias encarnações para evoluir e assim atingir a perfeição.
Quando desencarnamos não nos tornamos Santos, mas sim continuamos a ser os mesmos seres que sempre fomos com nossas virtudes e defeitos.
Esses espíritos desencarnados estão por aí, de certa forma, “convivendo” conosco. Eles estão sempre tentando nos influenciar, seja para o bem ou para o mal.
Existe uma modalidade de espíritos que são denominados obsessores. Esses espíritos agem no intuito de fazer mal aos encarnados principalmente, influenciado estes ao erro e a autodestruição eventualmente.
Dentre estes espíritos obsessores, existem os vampiros ou parasitas, que atuam sugando as energias vitais do encarnado, trazendo enormes malefícios as suas vítimas.
 Existem quatro espécies de espíritos vampirizadores:
1-     espíritos que ainda apegados as sensações da carne, usam de encarnados que compartilham dos mesmos vícios, afim de sugar suas energias para sentirem novamente aquelas sensações que outrora a carne lhe proporcionava.
2-     os obsessores, por vingança e ódio, ligam-se às suas vítimas com o intuito de absorver-lhes a vitalidade, enfraquecendo-as, em busca de maior domínio.
3-     existem aqueles que já libertos do corpo físico, ligam-se, inconscientemente, aos seres amados que permanecem na crosta terrestre, mas sem o desejo de fazer o mal.
4-     entre os encarnados, existem pessoas que vivem permanentemente sugando as forças de outros seres humanos, que se deixam passivamente dominar.
É importante que se diga que para esses espíritos nos influenciarem, deve se dar a devida abertura a eles. Somos sempre atacados nas nossas fraquezas ou vícios morais.
Eis as causas efetivas da obsessão por “vampiros”.
- desregramentos emocionais (tristeza, cólera, medo, etc.).
- Glutonaria (gula).
- Excessos alcoólicos.
- Fumo.
- desvios sexuais







 
PROCESSO DE VAMPIRIZAÇÃO

A cólera, a intemperança, os desvarios do sexo e as viciações da personalidade formam criações inferiores, chamadas larvas mentais, que são o alimento das entidades infelizes, portadoras de vigoroso magnetismo animal, contaminando o meio ambiente onde quer que o responsável circule. Formam nuvens de bactérias variadas obedecendo ao princípio das afinidades.

O COMBATE AO VAMPIRISMO

Geralmente entre o obsessor e obsediado, existe uma relação de ódio, onde o obsediado de alguma forma prejudicou o obsessor, nesta ou em encarnações passadas. Isso faz com que o obsessor aja por vingança. Esse processo de obsessão pode durar muito tempo sem que nenhum dos lados ceda e procure a reconciliação. Nesses casos, a Providência Divina, faz com que esses espíritos encarnem na mesma família como pais e filhos, para que no leito familiar, esses inimigos vençam o ódio que existe entre eles.
A transformação do ser é uma arma fundamental no combate ao vampirismo. O Encarnado procedendo no bem, fazendo sua reforma íntima vai melhorar seu campo eletromagnético, não dando a abertura necessária para que o obsessor o influencie e muito menos o vampirize.
A oração é outro eficiente antídoto contra o vampirismo. Quando oramos, entramos numa faixa vibratória muito positiva, funcionando como um escudo contra as más influências.








CONCLUSÃO

Dias da Cruz, no livro “Instruções Psicofônicas” Espíritos Diversos, através de mensagem psicografada por Francisco C. Xavier, afirma ser imperativo o uso dos anti-sépticos do Evangelho para garantir a higiene mento-psíquica. E prossegue:
“Bondade para com todos, trabalho incansável no bem, otimismo operante, dever irrepreensivelmente cumprido, sinceridade, boa-vontade, esquecimento integral das ofensas recebidas e fraternidade simples e pura, constituem sustentáculo de nossa saúde espiritual.” (...) Procurando, pois, o Senhor e aqueles que o seguem valorosamente, pela reta conduta de cristãos leais ao Cristo, vacinemos nossas almas contra as flagelações externas ou internas da parasitose mental.”
A pratica do bem rompe os sentimentos inferiores, produzindo, além da própria transformação de quem o pratique, também a daqueles que a ele se agrega pelos vínculos do ódio e da vingança, pelo exemplo de fraternidade.
Desse modo, os espíritos vingadores, ao encontrar a vítima transformada pelo esforço na prática do bem, da mesma forma como foram atraídos pelas suas fraquezas, serão contagiados pela nova situação e, em conseqüência, desestimulados a prosseguirem a perseguição.
É possível concluir que pela prática da caridade, é possível obter a transformação moral necessária para se modificar e aos inimigos, evitando-se dolorosos resgates reparatórios.



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